A verdade, a qualquer preço!
Cristianismo e Apologética em Foco.
domingo, 2 de outubro de 2011
Alter Ego
Vem derrepente uma confiança absurda em mim mesma, vontade de abusar das minhas facilidades e oportunidades, banalizar, utilizar qualquer meio para conseguir o que quero.
E eu não sei mesmo porque isso acontece. Alguns chamam de alter ego , mas talvez eu seja assim.
Louca, desvairada, irritadiça, inconstante, absurdamente provocativa. Ousada, arrogante, insana, covarde e cruel.
Mas porque o mestre me olhou, e me amou, Ele me deu uma chance. A oportunidade de parecer-me ao menos um pouco com Ele. Ganhei uma medida da sua bondade, do seu amor, uma porção da sua mente e de seus preceitos.
Falta-me ainda a paciencia, o perfume suave da calmaria do Pai.Talvez um dia eu alcance.
Inacreditavelmente, mesmo depois do resgate, ainda sou tomada por mim mesma as vezes. Tomada de toda a sujeira que me revestia antes. E me agrada por um tempo ser igual a todos, ser um pouco de mim, mesmo sem ser feliz.
Tranco meu Cristo no quarto escuro do meu esquecimento e rejeição, para que, olhando para sua cruz não me sinta envergonhada das minhas vestes de imundicie. E quando as vezes olho por uma fresta toda sua graça e misericórdia, seu amor me atrai para dentro. Aprisiono ali então meu eu, meu alter ego, no quarto escuro do esquecimento, e deixo que meu Senhor preencha-me por inteiro, desejando não rejeita-lo nunca mais.
Que Ele me proteja de mim.
Amém.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Para Mim.
Quantas vezes, dizendo a mim mesma de meus erros, das minhas consequências, me vi emaranhada em tantas coisas.
Tempo perdido, vida em pedaços, tantos desejos que nem poderia contar. Quis uma porção de coisas, encontrei e perdi em tantos olhares amores que nunca mais voltaram.
Que eu nunca me esqueça das noites de sono perdido, das lágrimas que rolaram por motivos que hoje não fazem sentido algum.
De algum jeito, ou talvez de muitos, eu mudei.
Mudei por mim,por alguns, por tantos.
Consegui levantar-me de tantas quedas,
lavar-me de tanto opróbio,
manter-me parcialmente sã.
Que Deus me conserve assim.
Nem tenho tanta coisa pra falar de mim.
Tempo perdido, vida em pedaços, tantos desejos que nem poderia contar. Quis uma porção de coisas, encontrei e perdi em tantos olhares amores que nunca mais voltaram.
Que eu nunca me esqueça das noites de sono perdido, das lágrimas que rolaram por motivos que hoje não fazem sentido algum.
De algum jeito, ou talvez de muitos, eu mudei.
Mudei por mim,por alguns, por tantos.
Consegui levantar-me de tantas quedas,
lavar-me de tanto opróbio,
manter-me parcialmente sã.
Que Deus me conserve assim.
Nem tenho tanta coisa pra falar de mim.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Para ele.
E depois de todas as coisas passadas, as experiências vividas, paira por aqui a dúvida de merecer ou não, de pertencer ou não.
A sensação de inércia no entanto, se dissipa em cada um de seus sorrisos, nas palavras que você profere sem nem ao menos se dar conta. E porque você tinha de ser tão desejável ao meu coração que fizesse cada um dos meus neurônios ambicionarem os seus?
Não sei ao certo. Aliás, de você eu só conheço o que posso ver. E vejo pouco, e nem sempre, e por ser rara torna-se cada vez mais imprescindível a sua presença, o seus gracejos, e até o seu silêncio.
Parece-me que me contentaria com seu sorriso, se o tivesse todos os dias, com sua voz, se a ouvisse sempre. Mas o sempre entre nós são poucas horas de uma semana que corre rápido demais, ao menos para mim e em mim.
E se você viesse pra mais perto ? E se cada um dos meus anseios se materializassem subitamente em você? Se cada uma das minhas racionalidades contemplassem seus planos?
Os meus livros tão solitários encontrariam abrigo nos seus, a miríade dos seus conhecimentos doutrinaria os meus, e eu jamais me importaria em saber menos, porque saber menos significaria tê-lo sempre me ensinando.
A simples companhia dos teus olhos já me faria bem.
Seríamos um só. Pergunto-me seriamente, o que Deus teria a dizer sobre meus devaneios, e só consigo imaginá-lo sorrindo.
Pergunto-me o que você teria a dizer, e me foge qualquer criatividade.
Você neutraliza minhas potencialidades femininas. Você é imune a qualquer feitiço que eu pudesse lhe ministrar. A incógnita dos teus olhares me consome, a multiplicidade dos teus pensamentos me inebria.
E de qualquer maneira, se for apenas um relato platonicamente frustrante dos meus desejos internos, restará a lembrança do seu sorriso para visitar sempre que eu quiser.
J.K.Cotting
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Justiça Humana = VINGANÇA.
Por J. Karen
Foi noticiada hoje pela manhã, a morte do terrorista mais procurado do mundo: Osama Bin Laden.
Conhecido como mandante de diversos ataques terroristas, em especial o de 11 de setembro às torres gêmeas.
Nós o conhecemos basicamente por seus atos. Pouco ou quase nada se sabe sobre sua vida, sua família ou coisa que o valha.
No jornal da manhã, diversas pessoas em todo o mundo comemoram no dia de hoje a morte dele, e eu não consegui evitar um questionamento: A que ponto chegou nossa justiça humana?
O presidente dos E.U.A Barack Obama declarou em rede internacional,que :"...a justiça foi feita."
Nossa justiça é caída. Porque a definição de justiça está repousada sobre a lei moral humana pecaminosa. Olho por olho, dente por dente, sangue por sangue, vida por vida.
Ninguém ganha com a morte dele. Ós orfãos continuarão orfãos, os sepulcros continuarão fechados. As lágrimas que foram derramadas, não podem retroceder.
Isso não isenta da culpa. Não o terna menos errado, menos abominável. Mas não o torna também mais digno do inferno do que qualquer um de nós.
Assim, mais uma vida foi perdida, a troco de nada, por um processo conhecido como Vingança, que não cura ninguém, só insita mais ódio nos corações.
E virão mais deles. Mais Bin Ladens, mais Fernandinhos Beira-Mar, e o que faremos?
Se começarmos a extirpar todo o incômodo que há na sociedade, tal e qual um grupo de extermínio,será que restaremos nós mesmos?
Choramos e lamentamos a morte de tantas pessoas, que alguns chamam de inocentes, mas eu chamo simplesmente de HUMANOS. Tão humanos quanto todos.
Choramos as mortes no 11 de setembro.
Vamos chorar também Bin Laden, tão humano, tão pecador, e tão depravado quanto qualquer um de nós.
E principalmente nós, cristãos, por favor, não vamos comemorar a desgraça alheia.
Foi noticiada hoje pela manhã, a morte do terrorista mais procurado do mundo: Osama Bin Laden.
Conhecido como mandante de diversos ataques terroristas, em especial o de 11 de setembro às torres gêmeas.
Nós o conhecemos basicamente por seus atos. Pouco ou quase nada se sabe sobre sua vida, sua família ou coisa que o valha.
No jornal da manhã, diversas pessoas em todo o mundo comemoram no dia de hoje a morte dele, e eu não consegui evitar um questionamento: A que ponto chegou nossa justiça humana?
O presidente dos E.U.A Barack Obama declarou em rede internacional,que :"...a justiça foi feita."
Nossa justiça é caída. Porque a definição de justiça está repousada sobre a lei moral humana pecaminosa. Olho por olho, dente por dente, sangue por sangue, vida por vida.
Ninguém ganha com a morte dele. Ós orfãos continuarão orfãos, os sepulcros continuarão fechados. As lágrimas que foram derramadas, não podem retroceder.
Isso não isenta da culpa. Não o terna menos errado, menos abominável. Mas não o torna também mais digno do inferno do que qualquer um de nós.
Assim, mais uma vida foi perdida, a troco de nada, por um processo conhecido como Vingança, que não cura ninguém, só insita mais ódio nos corações.
E virão mais deles. Mais Bin Ladens, mais Fernandinhos Beira-Mar, e o que faremos?
Se começarmos a extirpar todo o incômodo que há na sociedade, tal e qual um grupo de extermínio,será que restaremos nós mesmos?
Choramos e lamentamos a morte de tantas pessoas, que alguns chamam de inocentes, mas eu chamo simplesmente de HUMANOS. Tão humanos quanto todos.
Choramos as mortes no 11 de setembro.
Vamos chorar também Bin Laden, tão humano, tão pecador, e tão depravado quanto qualquer um de nós.
E principalmente nós, cristãos, por favor, não vamos comemorar a desgraça alheia.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Sexta-Feira...Santa?
Por J. Karen
Ainda que em pensamento, nos nossos mais criativos devaneios, podemos imagíná-lo ali, no jardim. Tentamos vê-lo em sua agonia, e sentir talvez uma pequena porção do que ele sentiu. Mas isso é ínfimo. Santificamos tudo. O dia, a via dolorosa, seu túmulo.
Consideramos santo tudo o que fez parte dos acontecimentos referentes a sua paíxão, mas esquecemos de considerar Santo, o único que realmente o é.
Por alguns momentos do dia reconhecido como o dia de sua morte, nós cuidamos em não comer carne, por respeito a carne dEle, mas esquecemos dEle todos os outros dias do ano, exceto as datas reconhecidamente cristãs.
E mesmo nós, cristãos, que nos orgulhamos de professar a fé no Cristo, tornamo-nos hipócritas.
Em grande parte dos lares cristãos, podemos encontrar ovos de páscoa. Não tenho absolutamente nada contra ovos de chocolate, não mesmo. Mas vamos ser realistas: O QUE OVOS DE CHOCOLATE TEM HAVER COM A MORTE DE CRISTO?
Coma seu chocolate, mas, sem hipocrisia por favor.
Ainda que em pensamento, nos nossos mais criativos devaneios, podemos imagíná-lo ali, no jardim. Tentamos vê-lo em sua agonia, e sentir talvez uma pequena porção do que ele sentiu. Mas isso é ínfimo. Santificamos tudo. O dia, a via dolorosa, seu túmulo.
Consideramos santo tudo o que fez parte dos acontecimentos referentes a sua paíxão, mas esquecemos de considerar Santo, o único que realmente o é.
Por alguns momentos do dia reconhecido como o dia de sua morte, nós cuidamos em não comer carne, por respeito a carne dEle, mas esquecemos dEle todos os outros dias do ano, exceto as datas reconhecidamente cristãs.
E mesmo nós, cristãos, que nos orgulhamos de professar a fé no Cristo, tornamo-nos hipócritas.
Em grande parte dos lares cristãos, podemos encontrar ovos de páscoa. Não tenho absolutamente nada contra ovos de chocolate, não mesmo. Mas vamos ser realistas: O QUE OVOS DE CHOCOLATE TEM HAVER COM A MORTE DE CRISTO?
Coma seu chocolate, mas, sem hipocrisia por favor.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Reincidências
Por J. Karen
É quando você 'se percebe' novamente cometendo aquele mesmo erro. Olhamos para nossos passados e não conseguimos entender porque, mesmo depois de tantas experiências negativas, ainda não aprendemos absolutamente nada com nenhuma delas. Procuramos os motivos possíveis e plausíveis para tanto desleixo mental em armazenar informações tão pertinentes. Sei que o fogo queima, porque me queimei uma vez. Porque continuo me queimando 10, 20, 30 anos consecutivos?
Isso nos frustra. Pelo menos a mim.
Inevitavelmente, chegamos à sindrome de incapacidade:
" Deve haver algo errado comigo, não consigo vencer isso! "
Se torna um ciclo. Um ciclo insano de vivências sem perspectivas, sem razão de ser, por puro e curto prazer assassino. (Rm 6:23 )
Pecar é talvez um suicídio. O pior que há: suicídio de alma, barganha com a eternidade, além de ser é claro, uma afronta à Cristo, bendito seja Ele.
Nos mataríamos todos os dias, não fosse o sangue precioso de Jesus.
Reincidimos nos mesmos pecados, nos mesmos fetiches do demônio. Nas ofertas que são feitas a nós, em plena luz do dia, nos nossos caprichos, nos nossos mais obscuros interesses.
E eu disse certa vez: " - É preciso conhecer nossos pontos fracos, para nos defendermos melhor."
Pura mentira, ledo engano. Nem se quer tentamos! Afinal, diria o mundo, porque cargas d'água alguém se defenderia do prazer?
Conhecemos as estratégias milenares, sabemos onde ficam os alvos, sabemos o que deveria ser feito, mas nós simplesmente, não o fazemos!
Por omissão, por desatenção,ou mais sinceramente falando, de caso pensado.
Vamos parar de calcular e maquinar pecados, e por favor, vamos orar mais.
Bendito seja Cristo!
É quando você 'se percebe' novamente cometendo aquele mesmo erro. Olhamos para nossos passados e não conseguimos entender porque, mesmo depois de tantas experiências negativas, ainda não aprendemos absolutamente nada com nenhuma delas. Procuramos os motivos possíveis e plausíveis para tanto desleixo mental em armazenar informações tão pertinentes. Sei que o fogo queima, porque me queimei uma vez. Porque continuo me queimando 10, 20, 30 anos consecutivos?
Isso nos frustra. Pelo menos a mim.
Inevitavelmente, chegamos à sindrome de incapacidade:
" Deve haver algo errado comigo, não consigo vencer isso! "
Se torna um ciclo. Um ciclo insano de vivências sem perspectivas, sem razão de ser, por puro e curto prazer assassino. (Rm 6:23 )
Pecar é talvez um suicídio. O pior que há: suicídio de alma, barganha com a eternidade, além de ser é claro, uma afronta à Cristo, bendito seja Ele.
Nos mataríamos todos os dias, não fosse o sangue precioso de Jesus.
Reincidimos nos mesmos pecados, nos mesmos fetiches do demônio. Nas ofertas que são feitas a nós, em plena luz do dia, nos nossos caprichos, nos nossos mais obscuros interesses.
E eu disse certa vez: " - É preciso conhecer nossos pontos fracos, para nos defendermos melhor."
Pura mentira, ledo engano. Nem se quer tentamos! Afinal, diria o mundo, porque cargas d'água alguém se defenderia do prazer?
Conhecemos as estratégias milenares, sabemos onde ficam os alvos, sabemos o que deveria ser feito, mas nós simplesmente, não o fazemos!
Por omissão, por desatenção,ou mais sinceramente falando, de caso pensado.
Vamos parar de calcular e maquinar pecados, e por favor, vamos orar mais.
Bendito seja Cristo!
domingo, 17 de abril de 2011
A busca Incessante
Por J. Karen
O ser humano busca à Deus, e isso está bem
claro para nós em cada episódio de nossas histórias. O passado não mudou muito em sua transição ao presente. Continuamos procurando em alguém ( ou algo ) características passíveis de admiração e veneração.
O que provavelmente evoluiu, e permanecerá em constante mutação, é a capacidade humana de criar novas fontes de adoração.
Culturalmente, essa busca revela-se ainda mais mutável e volúvel. Sabe-se que o homem primitivo, como não dominante dos conhecimentos no que se refere à natureza, acabou por venerá-la como seu deus. Ela estava viva, tinha vontades e revelava-se implacável contra os homens. Com o passar dos anos, o simples conceito da 'personalidade' da natureza evoluiu para um caráter de barganha.
Além de ter vida e movimento, a natureza precisava ( e exigia ) 'presentes' para ser complacente. Dessa forma, o culto à natureza tomava os corações humanos de incrivel admiração e genuíno pavor.
Na Idade Média com a proliferação da peste, o medo foi substituído por um profundo sentimento de abandono. deus havia abandonado sua criação à mercê do demônio, e ele os dispunha como bem desejasse.E tinha mais: deus estava furioso.
Rapidamente os relatos do Deus implacável do Antigo Testamento tomaram forma e sentido mais reais do que nunca.
No Deísmo, nós humanos encontramos uma explicação mais teológica para essa compreensão a respeito de deus. Ele nos criou, criou o mundo, e retirou-se para apenas observar. Foi reduzido a um mero espectador sádico das desgraças e mazelas do mundo.
Transpondo agora dezenas e mais dezenas de anos, vejamos aonde nossas idéias cristãs chegaram.
O homem pós-moderno, tal e qual seus antepassados, procura a Deus, embora não o procure como o faziam seus ancestrais.
Não busca um Deus a quem possa adorar, e sim, um deus que o adore.
Não busca um Deus a quem possa servir em humildade e sim, um deus que o sirva com dedicada perfeição.
Transformou-se Deus, na mente de suas criaturas, mais um dentre tantos os deuses do Olímpo.
Um deus tão próximo quanto qualquer uma das pessoas com quem convivemos. Um deus que por ser próximo, torna-se sobretudo, vulnerável às decisões humanas.
O anseio humano por liberdade cegou-nos. A pseudo- liberdade acabou por mandar-nos ao inferno de nossas próprias decisões.
" Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. "
ROMANOS 1:28
Adoro eu, aO único Deus verdadeiro e real, trancendental e imanente, que discipa a miríade das minhas incertezas com apenas uma palavra.
Ao Deus que embora me ame e deseje minha felicidade, não o deseja da minha maneira imperfeita e presa ao tempo. Ao Deus que sabe que muitas vezes, amar é também restringir.
A Ele, à Trindade Santíssima, Honra e Louvor.
O ser humano busca à Deus, e isso está bem
claro para nós em cada episódio de nossas histórias. O passado não mudou muito em sua transição ao presente. Continuamos procurando em alguém ( ou algo ) características passíveis de admiração e veneração.
O que provavelmente evoluiu, e permanecerá em constante mutação, é a capacidade humana de criar novas fontes de adoração.
Culturalmente, essa busca revela-se ainda mais mutável e volúvel. Sabe-se que o homem primitivo, como não dominante dos conhecimentos no que se refere à natureza, acabou por venerá-la como seu deus. Ela estava viva, tinha vontades e revelava-se implacável contra os homens. Com o passar dos anos, o simples conceito da 'personalidade' da natureza evoluiu para um caráter de barganha.
Além de ter vida e movimento, a natureza precisava ( e exigia ) 'presentes' para ser complacente. Dessa forma, o culto à natureza tomava os corações humanos de incrivel admiração e genuíno pavor.
Na Idade Média com a proliferação da peste, o medo foi substituído por um profundo sentimento de abandono. deus havia abandonado sua criação à mercê do demônio, e ele os dispunha como bem desejasse.E tinha mais: deus estava furioso.
Rapidamente os relatos do Deus implacável do Antigo Testamento tomaram forma e sentido mais reais do que nunca.
No Deísmo, nós humanos encontramos uma explicação mais teológica para essa compreensão a respeito de deus. Ele nos criou, criou o mundo, e retirou-se para apenas observar. Foi reduzido a um mero espectador sádico das desgraças e mazelas do mundo.
Transpondo agora dezenas e mais dezenas de anos, vejamos aonde nossas idéias cristãs chegaram.
O homem pós-moderno, tal e qual seus antepassados, procura a Deus, embora não o procure como o faziam seus ancestrais.
Não busca um Deus a quem possa adorar, e sim, um deus que o adore.
Não busca um Deus a quem possa servir em humildade e sim, um deus que o sirva com dedicada perfeição.
Transformou-se Deus, na mente de suas criaturas, mais um dentre tantos os deuses do Olímpo.
Um deus tão próximo quanto qualquer uma das pessoas com quem convivemos. Um deus que por ser próximo, torna-se sobretudo, vulnerável às decisões humanas.
O anseio humano por liberdade cegou-nos. A pseudo- liberdade acabou por mandar-nos ao inferno de nossas próprias decisões.
" Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. "
ROMANOS 1:28
Adoro eu, aO único Deus verdadeiro e real, trancendental e imanente, que discipa a miríade das minhas incertezas com apenas uma palavra.
Ao Deus que embora me ame e deseje minha felicidade, não o deseja da minha maneira imperfeita e presa ao tempo. Ao Deus que sabe que muitas vezes, amar é também restringir.
A Ele, à Trindade Santíssima, Honra e Louvor.
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