sexta-feira, 18 de junho de 2010

Escondendo-se da Bíblia






                                    Por  J. Karen






   A princípio ela nos convida. Convida a conhecer um mundo de histórias antigas, tradições e leis. Convida a conhecer o Deus invísivel por meio de algo mais palpável, mais tangível. Timidamente vamos nos aproximando desajeitadamente como quem não sabe ao certo o que está fazendo.

 Não temos intimidade com ela no começo, e nem nos sentimos plenamente à vontade, mas prosseguimos por um pouco de tempo. Mas então, as coisas mudam. Ela deixa de ser um simples livro que nos mantém ocupados e passa a nos constrager com suas duras verdades. Nós fracos e desnudados em nossos delitos, preferimos nos esconder. Isso, porque a Bíblia não é um livro de auto-ajuda. Ela é a Palavra de Deus, a revelação de Deus pára os homens. Não há como ignorá-la. Você poderá amá-la ou deliberadamente abandoná-la, mas jamais ficará sem tomar qualquer espécie de decisão a esse respeito.

 Nós sempre nos escondemos daquilo que nos mostra quem verdadeiramente somos. Desde que o pecado entrou no mundo, as máscaras tem sido muito úteis.

Jogue a sua no lixo, e seja feliz em Cristo, sendo aprimorado diariamente por Sua graça.


Com amor e Valor, J. Karen

LIDERANÇA EFICAZ?! APRENDENDO A DECIDIR...

                                              Por  Átila da SIlva para o CONTRA MÃOS



                            
 "Bem, então os votos são os seguintes: José, Rute,
        Daniel, Sidnei e Márcia são a favor da proposta.
          Deus e Eu somos contra".










A mente do mundo, energizada pelo diabo (Ef.2:3), pode ser constatada em muitas áreas da vida, mas se concentra particularmente na maneira como líderes veem o poder e a tomada de decisão. Por 'mente do mundo' entendo a filosofia de vida, o jeito de ser, a maneira de ver e de se utilizar das estruturas sociais, segundo postulados que não concebem os indivíduos como pessoas, não consideram o amor, a solidariedade, a mutualidade, o bem comum.
Isso se reflete em líderes que apenas usam as pessoas para alcançar objetivos. Olham para elas como u'a massa, como um grande grupo, anulando individualidades e despojando toda a liberdade de decisão.

Na liderança da igreja institucionalizada, essa mente do mundo se utiliza de um sincretismo, sacralizando suas formas de agir e polarizando as pessoas em partidos. Comumente são apenas dois: os a favor do líder e os seus contrários. "É claro que o líder está em contato direto com Deus, sendo, portanto, a única voz espiritualmente coerente naquela comunidade". Esse pensamento é clássico na mente do mundo.

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Um líder bíblico sabe que não pode agir como um promotor do curso deste mundo em seu exercício de liderança.

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Não existem "dois lados", não existem "partidos", pois na Igreja de Jesus a única atenção está em fazer a Sua vontade, em parecer-se com Ele, em viver a humildade e a simplicidade como alguém que sabe que é peregrino e não fincará raízes nesse mundo, nem quererá valer-se da sua mente para dirigir sua vida.

Por isso, entender que na Igreja de Jesus todos são importantes, todos tem sua individualidade e têm com o que colaborar, que também podem ouvir a voz do Espírito Santo, é chave para manter a Mente de Cristo, onde não são salvos grupos, mas cada pessoa, individualmente, pelo milagre da Sua Graça.
Enquanto o líder na igreja pensar que o pastorado ou a liderança é um cargo hierárquico manterá sua mente como um campo fértil para o curso deste mundo.


Enquanto o líder lutar por suas idéias e disputar quem manda mais, perseverará em infundir nele e nas ovelhas de Jesus(!) mais da mente do mundo.



"Porém, nós temos a mente de Cristo" - 1Co.2:16

terça-feira, 15 de junho de 2010

Reflexões Igrejeiras


                           Por  J. Karen




No fundo a gente anseia por algo. Observamos a perfeição ao longe em um horizonte quase que inatingível e praguejamos nossa sorte de principiante.
  Na igreja todo mundo parece tão igual. Alinhados métricamente nos bancos marrons polidos semanalmente, somos bonecos de cera moldados pelo mesmo par de mãos.
A princípio nossa percepção capta apenas o que nossos olhos podem ver, filtrando qualquer informação subsequente.
 Tão iguais e tão diferentes. Basta só que um hino seja entoado em comum para que as vozes destoem, e a gente possa perceber que não há se quer um par que seja indêntico.
 O tempo se passa ali dentro, e a cada interação vamos nos distanciando mais ainda uns dos outros, até que sobre espaço ao nosso lado em cada banco preenchido.

Na igreja ninguém é normal. Mas cada um quer parecer o menos pior possível. Sim, temos a plena noção de quem somos, e isso nos assombra cada vez que levantamos para fazer nossas orações dominicais, pois nos damos conta de que são as únicas orações de toda a nossa semana egoísta. Na urgência de agradar a todos de nossa própria espécie, esquecemos do Senhor da espécie, aquEle que nos conhece ainda mais do que qualquer um.


Na igreja cada um tem sua própria identidade, história e memórias, que nem mesmo um século de sermões ou 987 músicas bem ensaidas podem alterar. Somos pessoas. Talvez pouco racionais ou um tanto inadequados, mas existimos nessa existência incrivelmente irônica e paradoxa.
 
  Que nossas justiças próprias e comodismos extremos não nos levem a considerar a criatura como se fosse mais importante do que o criador.


Fomos formados do pó da terra, e isso meus queridos, diz muito a nosso respeito.


Com amor e Valor, J. Karen

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Adaptando-se às condições desfavoráveis.

 Por  J. Karen



"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.
Posso todas as coisas, naquele que me fortalece."   Filipenses 4:11 e 12



   Convido meus amados leitores a imaginar bem esse quadro. A vivência de um homem que, tendo passado por diversas perseguições e opressões, escreve coisas tão incríveis e verdadeiras. Paulo, na condição de prisioneiro do Senhor, consegue ver sua situação de um ponto de vista realista e ao mesmo tempo otimista. Ainda que houvessem dificuldades, ainda que tudo estivesse indo de mal a pior, ele possuia o princípio de todo gôzo e paz: Cristo.

  Quase sempre nos fechamos para isso. Não conseguimos conceber a idéia de que nós, filhos adquiridos do Deus vivo possamos passar por situações tão adversas. Olhamos ao nosso redor e não conseguimos compreender o motivo, a razão pela qual todas as outras pessoas parecem mais felizes e realizadas do que nós mesmos.

 Isso acontece, porque quase sempre, estamos olhando para o lado errado, com a perspectiva errada. Qual o conceito que você tem de felicidade, de realização? Para Paulo, realização era completar a obra que fora designada a ele por Deus.

            “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contantoque complete a minha carreira e o ministério que recebi do SenhorJesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus”. (Atos 20:24)

Parece que esse conceito de felicidade desapareceu de nossas mentes ocupadas. Nos achamos tão importantes, confiantes, quase INDESTRUTÍVEIS. Fazemos isso talvez para esconder a realidade que teima diante de nós. Se algo foge do nosso minuscioso controle, entramos em desespero.

Acredito que seja necessário aprender com as adversidades, pois nos momentos de maior transtorno é que conseguimos ver as coisas com mais clareza. O tempo nem sempre estará ensolarado, e algum dia você terá que pescar na chuva. Por isso, não adiantará murmurar e praguejar a vida. Dê um belo sorriso, cante uma canção e aproveite as oportunidades adversas que Deus lhe concede para se transformar em uma pessoa melhor.

Pense Nisso!

Com Amor & Valor, J. Karen

domingo, 13 de junho de 2010

Rosas e Espinhos da comunhão

     Por  H. Cotting




 Do dicionário Aurélio: "União no mesmo estado de espírito: estar em comunhão de idéias com outrem."

 Assim mesmo que as coisas deveriam ser. A cada dia deveríamos compartilhar nossas alegrias e tristezas, as flores e os espinhos, ou quem sab consultar uns aos outros na esperança de errar menos. No entanto devemos tratar com mais responsabilidade essa nossa comunhão, pois não estamos lidando com coisas, e sim com sentimentos humanos.

 Sim, a Bíblia nos fala sobre comunhão. Mas não essa nossa comunhão superficial e calculista domingueira. Fala sobre uma comunhão real e sincera, aquela que nos parece invisível.
  Acredito que esteja nos faltando amor. O amor que cuida, se preocupa. Chamamo-nos de 'irmãos', mas, o que isso realmente siginifica para nós? Estamos levando a sério as implicações e responsabilidades deste termo?

 Isso me preocupa. Se não conseguirmos nos relacionar com aqueles que professam a mesma fé que a nossa, como iremos nos relacionar com os de fora? Como iremos transmitir o amor de Deus na evangelização dos perdidos, se nós mesmos estamos atrapalhados em nossos relacionamentos?
  E isso fica claro quando recebemos um visitante. Ele irá perceber quando se tornar um membro, e não receber se quer uma visita dos chamados 'irmãos' da igreja.

 Nós, como seres humanos falhos que somos, tentamos a todo custo, maquear nossa realidade dolorosa. A tradição de um cristianismo triunfalista chegou até nós, e permaneçe implícito em nossas atitudes e palavras:

IRMÃO A: - Como foi a semana irmão?

IRMÃO B: - Oh irmão, benção em cima de benção. Só vitória, jejum e oração pra derrubar o inimigo, sabe como é...e a sua? Ta meio cabisbaixo irmão...


IRMÃO A: - Que isso irmão, tá repreendida essa tristeza aí...crente não pode ter isso não....essa semana foi pura unção.

Se você fosse pesquisar a fundo, descobriria que o irmão A perdeu o emprego na referida semana, seu armário está vazio e o gás acabou.
O irmão B, está a beira de um colapso no casamento, e está enfrentando tentações sexuais no trabalho.
 Se houvesse sinceridade em nossos diálogos, haveria mais oração e mais comunhão verdadeira.


Pense Nisso!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Manda quem pode...


                       Por  J. Karen



...obedece quem tem juízo. Mas olha, se for uma obediência cega, então não sou obediente "coisíssima" nenhuma. Se for pra 'engolir' o erro quando sei o que é certo, então não tenho juízo nenhum.

  Não queria falar sobre isso ( nunca quero falar sobre nada...rs ), mas o que é que há minha gente! Ninguém por aqui quer ser rebelde ou revoltado. Mas também não queremos ser omissos. Queremos seguir a Bíblia como regra de fé e prática, custe o que custar. Mas queremos seguir o que a Bíblia realmente diz, e não suas distorções.

  Sempre que surge esse assunto parece-me que meia dúzia de pessoas se encolhem e se arrepiam, como se questionar não fosse possível e mais; como se fosse reprovável!
 Não, eu realmente não quero engolir qualquer idéia sem mastiga-la bem, pra evitar uma indigestão. Somos cristãos, e devemos SIM rever nossos conceitos, e tudo aquilo que nos foi ensinado.

  Em um tempo em que cada um faz da Bíblia o que bem quer, eu tenho um bocado de medo de ouvir o que certas pessoas tem a dizer. A Bíblia deixou de ser para muitos, a principal fonte de conhecimento e doutrina da igreja. O que importa mesmo é a tradição. O que as pessoas pensam sobre determinados assuntos é o que define as ordens que devemos obedecer SEM QUESTIONAR para não parecer rebelde.

  Desculpem amados irmãos, mas vou continuar questionando. Alguém disse que 'paz sem voz não é paz, é medo ' e eu concordo ( ainda que muitos venham a me apedrejar pelo criador da citação ). Eu não vou a igreja por medo. Nem das pessoas nem de Deus. E também não estou lá para questionar quem manda mais ou quem manda menos. Não tenho problema nenhum em ser submissa. Meu problema é seguir alguém que não sabe ao certo para onde está indo.  Pense Nisso.


"λεγω γαρ δια της χαριτος της δοθεισης μοι παντι τω οντι εν υμιν μη υπερφρονειν παρ ο δει φρονειν αλλα φρονειν εις το σωφρονειν εκαστω ως ο θεος εμερισεν μετρον πιστεως  ( Romanos 12:3 )

 "...ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter;mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado de acordo com a medida de fé que Deus lhe concedeu. "  ( Romanos 12: 3 )


 Recado tá dado!  ;)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Infinitas Possibilidades, Infinitas Consequências.

                                Por  J. Karen


Eu ando pensando um bocado nisso ultimamente, então resolvi escrever, deve haver algum motivo pra se pensar tanto assim em algum assunto específico.
 A gente sempre tem um bocado de chances na vida. Algumas a gente aproveita, outras a gente simplesmente perde distraidamente, e quando percebemos já é tarde. Mas o que é realmente incrível, ( e é sobre o que quero falar hoje ) é sobre as oportunidades que, mesmo depois de terem sido aproveitadas, são simplesmente perdidas sem maiores explicações. Simplesmente se vão, "escorrendo" por entre os nossos dedos.

Em alguns casos, bate aquela nostalgia. Um sentimento de 'aprendiz de vidente', queremos ter o poder de ver no que daria aquela nossa escolha. Mas não podemos, e de certa forma, isso até é bom.
Mas, voltemos ao X da questão. Tem certas coisas que simplesmente acontecem, com ou sem nossas influências, e depois, 'desacontecem', e a gente acaba ficando aborrecido com isso. MAs então, eu fiquei me perguntando: E SE ISSO FOI DE FATO O MELHOR QUE PODERIA TER ACONTECIDO?
 Sim, sim. Talvez não o melhor em minha perspectiva egoísta dos fatos, mas o melhor a longo prazo. Deixe-me ser um pouco mais clara.

 Aquele emprego que chegou bem na hora em que as dívidas também chegavam, mas que iria arruinar sua vida espiritual fazendo-o mentir e negar seus conceitos.

 Aquele cara que você amava tanto que esquecia de amar a Deus sobre todas as coisas e consequentemente, iria te levar ao marasmo espiritual.

Aquela grana que te ajudari a pagar suas contas, e a alimentar o seu consumismo doentio.

Bem, agora você já sabe sobre o que estamos falando. Estamos falando que, quanto mais possibilidades temos, temos também mais consequências. Você irá para onde suas prioridades o direcionarem, por isso, é bom rever sempre o que é de fato importante para você.

Queridos, nós pertencemos a Cristo, não vamos nos esquecer. Porque se a sua motivação tiver um fim em você mesmo, então, nada fará o menor sentido.


Pense Nisso!