quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Aos que possuem um passado.
Por J. Karen
Não. Meu passado não me condena. Pessoas condenam pessoas.
E não digo isso por ter um passado perfeito ou pela ausência de passado.
Em minhas andanças pela vida, já julguei muito e já condenei muito. Tornei-me juíza dos erros alheios e defensora e argumentadora dos meu próprios erros. Parcial, tendenciosa, exclusivista, passional, carrasca, preguiçosa. Essa sou eu no recôndito do meu ser. E embora todos esses defeitos habitem em meu ser, meu Senhor me escolheu e me amou. Mais ainda: Morreu por mim!
" Portanto, você que julga os outros, é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você que julga, pratica as mesmas coisas."
ROMANOS 2:1
Li tantas vezes essa passagem mas nunca me dei conta da grande verdade contida nela. Não há motivo racional para um senso de superioridade em uma situação de erros compativelmente maléficos. O julgamento alheio oculta em si uma outra face ainda mais obscura: quem julga o outro, automaticamente julga-se e condena-se a si mesmo.
Se Jesus derramou seu sangue ali naquela cruz por mim, sem me julgar, que direito tenho eu como juiz de alguém? Se o próprio Cristo, que possuía um coração justo, e uma mente santa, não julgou se quer a mulher adúltera, porque nós, meros pecadores, deveríamos ( ou poderíamos ) fazer qualquer espécie de julgamento comportamental baseado em nossas mentes e idéias corrompidas?
Como podemos perceber, não faz sentido algum. Pensemos nisso da próxima vez que tiver a (des)oportunidade de se assentar no trono de juiz.
Com Amor & Valor, J. Karen.
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Jéssica!!!! Que lindo!!!! você também descobriu esta verdade!!!! Eu a descobri (e tento praticá-la) estudando Tiago 4.11,12. Quando leio este texto de Tiago e percebo que quem julga se coloca no lugar de Deus e só Ele é justo Juiz, me sinto pequeno demais e tento não julgar para não ser julgado e não condenar-me!!! Que Deus nos ajude!!!!!
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