Por J. Karen
Nós vivemos em uma época de praticidades. Nossas atividades cotidianas não podem mais demorar tanto tempo para serem executadas quanto antes. E, mesmo correndo o risco de parecer velha ou careta, andei reparando que essas praticidades atingiram nosso quintal. Alguns dos conceitos mais importantes da bíblia estão sendo 'reavaliados' e modificados por uma nova 'visão pós-moderna ' do mundo.
Bem, existem um bocado de problemas nisso, mas não quero ser chata, e estender por demais o tema, então decidi avaliar só uma das mudanças que estão acontecendo.
" Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade." ( Efésios 4: 22-24 )
Não sei quanto a você, mas, para mim a palavra DESPIR-SE sujere algo permanente, que não pode simplesmente ir e vir sempre que queremos. Que despir exige esforço, e se esforçar não é uma coisa muito confortável de ser feita, tenho mesmo que concordar. Mas, o que a gente tem mania de fazer, é querer remendar o estrago. Dar uma melhorada no erro, mudar o nome. Ou como prefiro dizer, 'maquiar o velho homem.' Isso significa que, ao invés de mudarmos de verdade nossas atitudes, e despojar o velho homem, nós simplesmente fazemos com que ele pareça um pouco mais apresentável, na igreja por exemplo. Uma boa camada de alegria bem espalhada com um pincel bem macio, um pouco de falsa espiritualidade, e uns retoques no canto dos olhos para deixá-los menores e limitar a visão, já parecem ser o suficiente para que continuemos desfilando por aí com nosso velho homem a mostra e atuante. Porque na verdade, é muito mais prático maquiá-lo, do que passar por todas as transformações verdadeiras e simplesmente nos tornar-mos nova criatura.
O que nós esquecemos é que, a maquiagem que usamos não é definitiva, e com o tempo, 'a máscara cai'. O barato sai caro, e o que levou menos tempo para ser feito, acaba levando uma eternidade para ser explicado. Então, o que vamos fazer? Entrar pela porta larga, o caminho mais fácil?
NÃO. Vamos nos transformar, ainda que demore, ainda que sangre, ainda que nos leve ao cansaço.
Cristo nunca nos iludiu. Ele nunca disse que seria fácil., até porque, nem mesmo para Ele que era o Filho de Deus, nada foi fácil, porque haveria de ser diferente conosco?
Vamos parar com esse comodismo. É hora de avançar em direção à Cristo!
quarta-feira, 31 de março de 2010
A Igreja não é um clube!
Por J. Karen
Tem gente que diz assim: 'porque eu tenho que dar satisfação da minha vida para as pessoas da igreja? Porque não posso simplesmente ir quando eu tiver vontade? Porque não posso dizer o que quero quando e como quero?
Bem, simplesmente porque A IGREJA NÃO É UM CLUBE! E por mais que eu não concorde com muitos acontecimentos e posicionamentos, tenho que dizer, que não me agrada nem um pouco a maneira como estamos tratando a igreja. Me parece que isso está intrínsecamente ligado ao amor. Porque bem sabemos que a igreja somos nós. Então, quando falamos mal da igreja, estamos fatalmente julgando nossos irmãos. Percebo agora o quão terrível isso é. Estamos cometendo um pecado, e nem nos damos conta disso.
Em um clube, você pode simplesmente entrar e sair, sem mais explicações.
Em um clube, você vai para auto-satisfação, e é claro, para se divertir.
Em um clube, você tem a opção de se relacionar com as pessoas que mais lhe agradarem, ou de não se relacionar com absolutamente ninguém.
Em um clube, cada pessoa tem um ideal de vida, e não há nada que as ligue em um elo maior.
Em um clube, você geralmente só vai quando o tempo está propício.
Em uma igreja, você precisa sim dar explicações.
Em uma igreja, você vai para adorar a Deus e cumprir um mandamento dele.
Em uma igreja, relacionamentos não são opcionais.
Em uma igreja , Cristo é o elo perfeito.
Quando começarmos a amar mais o ser humano integralmente, talvez, nossa postura egoísta mude. E devemos orar ardentemente por isso. Por mais amor. Por mais sabedoria. E por mais de Cristo em nós.
Amém!
segunda-feira, 29 de março de 2010
Cristianismo Ativo ou Ativismo Cristão?
Por J. Karen
Sou adepta e entusiasta de um 'Cristianismo Puro e Simples'. Mas, em alguns momentos parece que as coisas não são tão simples assim. Vejo tanta gente atarefada nas igrejas e fico mesmo me perguntando, bem aqui no meu íntimo: "qual será a motivação de cada uma delas? ". Muito obviamente alguém pode dizer: DEUS é a motivação! Começo a duvidar um pouco disso.
Bem, então resolvi escrever alguma coisa sobre isso. Acredito num Cristianismo autêntico e ativo, que demonstre suas convicções. É só uma questão de característica. Atitudes de amor devem ser características de uma vida cristã saudável. Não acredito no entanto, que um ativismo desenfreado seja condição para reconhecer um cristão autêntico. E nós sempre cometemos esse erro. Olhamos ao nosso redor e classificamos aqueles irmãos que tem 257 cargos na igreja, como pessoas mais espirituais. Mas isso, é claro deve-se ao fato de que nós julgamos o livro pela capa.
Mas, voltando ao cerne da questão, geralmente, olhamos para aquele irmão que só tem 2 cargos como: 'pouco espiritual', ou 'pouco comprometido' ( e quando uso a palavra 'OLHAMOS' estou mesmo me incluindo nisso ).
' Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria '
( 1Coríntios 13:2 )
Acho que as vezes me esqueço disso. Esqueço que ações robóticas e abraços domingueiros de piloto-automático não tem absolutamente NADA a ver com amor cristão verdadeiro. Todos nós ficamos por horas estacionados em frente a uma tela de computador ( tal e qual estou eu agora ), mas nos sentimos desconfortáveis em olhar por 5 segundos nos olhos de um irmão abatido. Nossas relações foram descaracterizadas, nossa verdade, pouco a pouco vai se desbotando. E todas as palavras de consolo e encorajamento que conhecíamos, foram substituídas por sorrisos virtuais. O que houve com o amor?
Não. Eu realmente não quero ser uma ativista, se isso acabar com todo o meu tempo, que poderia ser dedicado a secar algumas lágrimas.
Eu realmente não quero ser uma ativista, se isso fizer com que eu me sinta melhor do que meus outros irmãos em Cristo.
Mas quero viver um cristianismo ativo, que frutifica, e exemplifica a fé com seus próprio passos.
PS: E, se algum dia eu tiver que atender um chamado desesperado, de alguém que só precisa de um ouvido amigo, que eu saiba me desapegar das minhas tarefas rotineiras, pra demonstrar a verdadeira comunhão.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Ensaio sobre a Auto-Preservação.
Não. Eu não estou aqui para te dizer coisas bonitas, pelo menos não hoje. De vez em quando tenho essas vontades loucas de dizer umas verdades desenfreadas, que pulsam bem aqui nesse coração jovem, mas precavido com os revéses da vida.
Tem dias que eu mesma me pergunto aonde é que estamos indo parar, com tanta falta de zêlo pelas coisas. E o que torna esse problema ainda pior, é quando não se trata de coisas. Isso mesmo. Alguém pode ter que 'obrigá-lo' a cuidar de suas coisas, afinal, com tão pouco tempo, as vezes a gente se confunde mesmo. É de certa forma aceitável que você esqueça de pagar uma conta, ou esqueça um guarda-chuva no ônibus. Mas não é sobre isso que estamos conversando aqui. Chegamos a um ponto em que alguém tem sempre que nos 'obrigar' a cuidarmos de NÓS MESMOS!
É uma questão bem objetiva: nós, cristãos, não estamos sabendo cuidar de nós mesmos. Eu chamo isso de auto-preservação. Todo mundo acha uma graça falar de preservar o meio-ambiente, e etc. Mas, o que realmente estamos fazendo para NOS preservar?
Alguns jovens que possivelmente estejam lendo esse texto já vestiram suas carapuças. Mas não é só de imoralidade e sexo que estou falando aqui. Perdoem-me essa franqueza. Nós estamos nos destruindo em quase todos os aspectos.
Quando você não seleciona de forma correta o que assiste, VOCÊ ESTÁ SE DESTRUINDO.
Quando você não seleciona suas amizades, VOCÊ ESTÁ SE DESTRUINDO.
Quando você não seleciona o que come e o que bebe, VOCÊ ESTÁ SE DESTRUINDO.
Quando você não seleciona o conhecimento que está adquirindo, VOCÊ ESTÁ SE DESTRUINDO.
Quando você não controla seus sentimentos, VOCÊ ESTÁ SE DESTRUINDO.
Percebo agora, o quão abrangente é essa questão. Não se trata apenas de fazer coisas destrutivas. Trata-se também das coisas que DEIXAMOS de fazer. E existe um nome pra isso, e não é nenhum nome bonito. OMISSÃO.
Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado. ( Tiago 4:17 )
Talvez a questão aqui seja uma pitada de amor-próprio. Precisamos nos amar um pouco mais. Não porque somos maravilhosos, mas porque somos templo do Espírito Santo.
Vamos nos amar. Porque existe uma outra questão aqui. A Bíblia nos diz que devemos amar ao próximo como a nós mesmos. Se você não se ama, como vai amar seu próximo? E se não ama ao próximo que vê, como pode amar a Deus que não vê?
Chega disso. É hora de viver e amar, a todos, inclusive a nós mesmos.
quarta-feira, 24 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
De réu a juiz sem crédito.
Por J. Karen
É quase que uma fantasia nossa. Acredito que da grande maioria dos cristãos, tanto de agora como de antes, sentar na cadeira de juiz e ter uma oportunidade para dar o veredicto. Como não 'ganhamos' esse direito, tomamos de assalto. Levamos para esse nosso tribunal particular todas as nossas experiências, boas e ruins, mesclando realidades e mentiras numa torta indigesta. E muito pior do que fazer a torta, é tentar 'enfiar' guela a baixo de todo mundo, nos sentindo senhores e senhoras de toda verdade cognoscível. Grande porcaria. Eu sempre me pergunto porque a gente se sente tão importantes a esse ponto. Ao ponto de menosprezar outra vida, a ponto de sentarmos confortavelmente em uma cadeira que NÃO nos pertence. Até parece que a gente não lê muito a Bíblia ( e realmente acredito que não leio o suficiente ). Deus sempre dizendo que a Ele pertence o juízo, que Ele é o Senhor , e etc, mas nós somos uma raça obstinadamente má. E dói. Dói principalmente quando me pego fazendo exatamente aquilo que julguei no outro a uma semana atrás. Fica aquela sensação horrível de indignidade e ignorância. Então, quando ouço o pastor dizendo lá no púlpito, parece que as coisas começam a fazer um pouco mais de sentido: " Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão." ( ROMANOS 14:13 )
Interessante essa questão. ' Não colocar pedra de tropeço no caminho do irmão'. Percebi que faço isso sempre que julgo, que aponto os erros, jogo sal nos olhos ao invés de enxugar as lágrimas. Me colocar como juiz não tem nada de justo. É cruel, é errado e principalmente, É INJUSTO!
É injusto porque eu mesma cometo os mesmos erros que meus irmãos, e ainda que não os mesmos, cometo os meus próprios! " Portanto, você, é indesculpável;pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas." ( ROMANOS 2:1 )
Não é uma verdade muito fácil de aceitar. E se você parar pra pensar um instante, a maioria das verdades não são fáceis. Mas, ainda que difíceis, são extremamente necessárias.
Por favor, vamos parar com essa hipocrisia. A gente faz um trato, aqui e agora. Vamos nos consertar ao invés de perder tempo apontando a vida dos outros. É hora de edificar!
Graça & Paz!
sábado, 20 de março de 2010
A resposta é e está na simplicidade
Por Douglas Muniz
Pelo enorme coração e generosidade desta irmã criadora e administradora deste espaço, recebi o convite para ocupar estas linhas.
Apesar de me sentir muito envaidecido com o convite, começou aí mais um drama.
Muitas vezes sinto algo parecido quando tenho a responsabilidade de compartilhar a
Palavra de Deus a outros, o que para mim não é tão difícil quanto falar daquilo vem dentro da minha mente, das minhas experiências das coisas que penso e domino enquanto não as compartilho com os outros.
Verdades, mentiras, enganos, conquistas, satisfações e decepções que somente compartilho com Deus. Diante de tal desafio, protelei o máximo que pude mas pela imensa demonstração de carinho dessa minha irmão resolvi me aventurar a escrever essas linhas.
Busquei então, um tema inteligente, palavras complexas para transmitir algo profundo, que causasse impacto, ou que pelo menos, não recebesse críticas. Dessa busca pude compreender que tamanha preocupação em expor os meus pensamentos se devia ao fato de ter medo da reprovação
Minha mente entrou mais uma vez num enorme turbilhão de medo, interrogações, incertezas, etc. Digo mais uma vez porque várias vezes em toda minha vida isso se repetiu, foram inúmeras as situações que o meu egocentrismo, individualismo me proibiram de me expor, e temendo essa exposição, me calei.
Certa manhã acordei bastante incomodado com uma pergunta que não saía da minha cabeça. Por que tudo é tão complicado para mim, por que tamanha dificuldade em compartilhar aquilo que de graça recebi? Por que nós sers humanos precisamos buscar sempre o caminho mais complicado para nós?
Por que aquilo que parece mais importante está no cosmos ou na nanociência? Por que buscamos respostas e respostas quando a resposta que todfos procuramos já foi dada a humanidade?
A resposta está no Amor. No Amor que fez o homem nascido numa manjedoura se doar por mim e por você. No amor que curou o cego, que entrou na casa de seu perseguidor, no amor que fez com que concluindo sua missão neste mundo, coberto com o sangue que não para de correr, com a respiração bloquiada pelo peso de seu corpo pendurado, preso pelos pregos que rasgavam sua carne, clamou ao Pai Eterno: " ...perdoai-os, pois eles não sabem o que fazem". Pelo seu imenssurável e incomparável amor, simplesmente pelo Amor.
terça-feira, 2 de março de 2010
Sobre a arte de não desistir
Por J. Karen
Todo mundo tem objetivos, coisas que pretende alcançar, e coisas que, uma vez iniciadas trazem consigo expectativas e dificuldades. Há que se ter principalmente, coragem. Coragem para simplesmente, prosseguir o que por si só em algumas ocasiões torna-se tarefa fustigante e quase impossível.
Não quero ser utópica, e ultrajá-los com falsas crenças a cerca da persistência humana. Quero pura e coerentemente dar alguma razão, algum motivo ideológico para toda e qualquer circunstância que ofereça oportunidades de escape e desistência.Quase ninguém percebe, mas, embora cada um de nós possua um senso crítico ( ainda que alguns não se utilizem dele ) em alguns momentos torna-se difícil encontrar uma razão para coisas que fazemos. É quase como se estivéssemos ligados no 'automático', e já estivéssemos programados para fazer certas tarefas sem racionalizar a cerca dos fins e dos meios. Mas antes de qualquer coisa, preciso ser muito franca aqui. Todos nós ( e quando digo TODOS, estou mesmo generalizando ), em algum momento da vida, pensamos em desistir de algo. Os motivos, são muito variados, mas, o conceito permanece o mesmo. Afinal, é muito mais fácil mesmo parar por aqui, e avistar ao longe aquele sonho que poderia ter se tornado realidade. Não foi preciso correr, chorar, lutar e nem ter bom ânimo. Nossas energias foram poupadas, mas fomos também poupados ( se é que posso usar essa expressão aqui ) dos nossos sonhos.
Não é incomum encontrármos pessoas que pensem assim. Mas embora esse seja o pensamento frequente, tenho uma má notícia aos meus queridos desistentes: desistir, exige quase que o dobro de forças do que prosseguir exigiria. Me chame de lunática, burra, ou qualquer adjetivo pejorativo, mas essa é a verdade. Quem persiste, tem ainda que ao longe, uma esperança de que no final das contas, todo o sofrimento e a dificuldade, valeram a pena. Quem desiste, tem apenas a terrível sensação de que não há nada pela frente. Não há nada esperando por ele no final da linha, porque afinal, ele mesmo desistiu de trilhar o caminho.
Quem persiste, é motivado a mudar de rota, caso seu caminho se mostre desfavorável ao final da caminhada.
Quem desiste, já está desmotivado.
Sabem, um dia, eu desisti de algo e, acreditem, não foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Por isso, eu afirmo categóricamente: desistir não vale a pena, simplesmente porque trás mais problemas do que persistir.
Chega de covardia. É hora de sermos muito mais que vencedores e realizarmos aquilo a que nos propomos fazer, e que Deus esteja conosco em nossa jornada!
segunda-feira, 1 de março de 2010
Sonhos e Realidades
Por Luíz Alberto
Já sonhou que estava caindo de um abismo e com uma pressão 'tão' forte no meio do peito que
pensava que aqueles seriam seus últimos suspiros?...
E 'num' estalar de dedos você acorda(hunf, hunf, hunf), mas aquele pressão permanece com
você, porém com uma pequena e simples diferença, "você não mais dorme"!
- Éh... nem me lembro mais quando foi a última vez em que tive um sono normal, se é que isso
possa realmente existir, "normalidade".
Lembro-me de minha infância, inocente como havia de ser, com sonhos coloridos e até alguns
pesadelos com gritos e saltos de desespero da cama no meio da noite, e com medo de colocar os
pézinhos no chão, com receio de que algo pudesse agarrá-los...
...pura e indefesa inocência!
- Como tenho saudades "dela".
Um dia sonhei que seria grande, acabei crescendo e este sonho se tornando realidade.
Mas uma realidade que não posso suportar, e hoje sonho em como era bom ser pequeno. Por que
temos de crescer? Já me fiz essa pergunta várias e várias vezes, e nunca obtive uma resposta
concreta que aliviasse "aquela" pressão no meio do peito, que tira meu sono durante noites a fio
e espanta meus sonhos mais doces.
- Mas há um sonho do qual jamais me separaram, e não separarão...
Pois é, aquele sonho permanece, não sei de que forma ainda resiste, apesar das inúmeras
buscas que foram se discipando com desilusões, frustrações, mágoas, e por que não dizer,
alguns enganos outrora partidos de mim prório. Mas devo apradecer ao Meu DEUS, meu bom
e eterno Pai, acredito que sejá ele a causa deste sonho ainda estar firme e de pé, um sonho em
que sou FELIZ, que tenho por quem "AMAR" ser "AMADO". Talvez vocês venham a pensar:
- Por que ele diz estas coisas, por que às publica aqui?
Bem! Pra ser sincero, não tenho uma resposta prontamente qualificada para essa pergunta,
mas imagino que este seja um modo (talvez inútil) de tentar fazer se notar o que passa dentro
do meu peito, meu coração, minha mente e fazer-lhe entender que a única coisa com a qual eu
realmente sonho hoje é ser feliz, mas esse "ser feliz" não me parece possível no momento.
Penso estar cometendo erros pós erros, mas prefiro pensar mais, que com tais erros aprendo
novas formas de crescimento e quem sabe, de um maneira meio que "destorcida" de valores,
eu consiga sonhar com um nível de evolução com o qual já não me sinto 'tão' distante assim.
E quem sabe adiante encontrar a tal da "Felicidade".
- O único sonho que ainda possuo em meus pensamentos!
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