Sobre a (In)Capacidade de tomar as decisões certas.

                                                                Por J. Karen


A gente sempre acha que está fazendo a coisa certa. Até mesmo quando a própria escolha em si demonstra ser um fiasco, nós apostamos nossas fichas, créditos, e expectativas de que, no final das contas ( tal e qual nos filmes ), tenhamos um final feliz.
 Temos que decidir coisas o tempo todo, e quase sem perceber, escolhemos a coisa errada.
Mas a vida sinaliza. O Espírito Santo sinaliza de que aquilo vai dar errado, mas nós, tapamos nossos ouvidos para as verdades santas, porque afinal, errar é muito mais fácil, é quase que automático.
Eu tenho uma história sobre decisão. Na verdade, tenho muitas. O que costumo dizer, é que, nós seres humanos, temos uma capacidade horrível: deturpar o que é perfeito, usando de forma inadequada e pecaminosa. Nosso trato com a natureza é um claro exemplo, mas não é o único. Nossos relacionamento que não dão certo, nossa linguagem exageradamente promíscua, e nossas expectativas distorcidas dão prova de que não sabemos lidar com as oportunidade que temos para fazer o que é bom.
Logo após as decisões erradas, chegam nossas 'amigas' tão conhecidas: as consequências. Alguém disse que a semeadura é opcional, mas que a colheita é obrigatória, e eu concordo com isso. A gente faz quase sempre o que é errado, e depois, quando chegam as consequências, viramos crianças birrentas, fazemos 'beicinho' para Deus, e reivindicamos nosso ' direitos ' de filhos. Mas tem uma coisa que a gente não entende nessas horas. Não há nenhum direito para nós. Não merecemos nada, e por isso, não temos o que cobrar ou exigir. Deus quer nos dar o melhor, ( ainda que não haja merecimento de nossa parte ) e nós quase sempre preferimos ouvir conselhos e sussuros que o mundo oferece. Não entendemos plenamente o que significa a expressão 'TODAS AS COISAS' em Romanos 8:28. Modificamos o versículo inconscientemente. 'Não é possível. Isso não pode estar cooperando ao meu favor! Não vejo como isso pode ter um lado bom. É, nós não vemos, mas Deus vê, e sabe de todas as coisas. No entanto, há um sério problema. As vezes nós também tentamos 'torcer' o versículo a nosso favor, de forma a justificar nossos erros: ' Eu o trai, ele me deixou, mas...TODAS AS COISAS COOPERAM PARA O MEU BEM. Não era da vontade de Deus...- Ora, vamos lá, então, a traição era da vontade de Deus? TENHO CERTEZA QUE NÃO!
  Ninguém quer assumir seus próprios erros. É dolorido, causa feridas, mas é necessário. Sem reconhecimento, não há mudança. É hora de parar de brincar de esconde-esconde com nossos erros e pecados. Vamos enfrentá-los, nos arrepender, e principalmente, analisá-los. Isso mesmo. Uma análise da anatomia de nossos erros vai nos mostrar nossos pontos fracos, e alternativas de mudança. Aquele que não analisa seus erros, nunca os corrige. Antes, continua a cometê-los vez ou outra e com o tempo, se habitua com as mesmas falhas, tornando-as, velhas companheiras. Vamos colocar as mãos na massa, e nos preparar para nossas batalhas do dia-a-dia. E que venha a mudança!