terça-feira, 28 de setembro de 2010

Leva-me além...da teoria!

   Por  J. Karen




Queremos tanto ir além. Cantamos isso sempre. E eu, tenho desejado ardentemente ir além de algo que me prende embora também me sustente de certa forma. Tenho desejado ir além da teoria, das coisas que analiso e que calculo meticulosamente.

    Tenho desejado praticar tudo aquilo que estudo, aquilo que conheço, porque de outra maneira, todo esse conhecimento estaria apenas aqui em mim, deteriorando-se, virando pó.

  Existe uma urgência em expressar esse amor, esse dom da fé que pulsa em meu peito de forma tão ardente. Um anseio que não pode ser vencido ou esquecido. Deve apenas ser sanado.

 Acho que isso tem muito a ver com o último texto que postei. É a atitude mostrando não quem NÓS somos, e sim, CRISTO em nós.

  É para isso que fomos criados.

Nietzsche e seus motivos.

   Por  J. Karen


 Invariavelmente as pessoas que demonstram personalidades e posturas contrárias tendem a ter dificuldades em comunicar-se. Talvez eu esteja equivocada no tocante à humildade, no entanto, esse assutno tem me incomodado ultimamente.
   O cristão/teólogo possui esse grave defeito. Penso que nessa questão,Nietzsche encontra razão de ser para um de seus escritos mais polêmicos: O Anticristo.
  A abordagem do livro gira em torno de todos aqueles que tendo sido chamados 'cristãos', não tinham absolutamente nada em comum com o próprio Cristo. Suas indagações tem sido anatematizadas e abominadas por grande maioria dos cristãos através das décadas. A questão é: existe alguma verdade no que Nietzsche escreve?
      Ele além de filósofo, não era um leigo qualquer. Como poucos sabem, era formado em Teologia.. Podemos dizer que era um 'decepcionado' com o Cristianismo.
     
  Inegavelmente, algumas das afirmações feitas por ele em seu livro dão prova de que ele não teve um contato genuíno com o Cristo salvador, e não quero negar isso aqui. Todavia, seria útil que nós cristãos, parássemos um pouco para ouvir os ecos de uma voz que, embora amarga, tem muito a nos dizer.

  " Mas agora vos escrevo que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão for imoral ou ganancioso,idólatra ou caluniador, bêbado ou ladrão. Com esse homem não deveis nem sequer comer."
                                                                                  1CORÍNTIOS 5:11

 De certa forma, nós mesmos os cristãos estamos validando e produzindo o ateísmo dos ateus, o espiritismo dos espíritas, e a incredulidade dos incrédulos, com nossas atitudes totalmente destoantes do caráter de Cristo.
  Temos sido responsáveis, eu e você.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Não somos humanistas!

 
  Por  J. Karen




Analisando o sentido literal da palavra, posso afirmar isso com clareza. Tenho visto muito desta cultura humanista em nós cristãos, ainda que implícitamente. É sorrateiro e temerário o modo como vamos adicionando mais humanismo no nosso cristianismo pouco a pouco, sem que se perceba com clareza.
 No entanto, creio ser necessária aqui uma breve explicação do que apresento aqui como humanismo.


"Humanismo é a filosofia moral que coloca os humanos como primordiais, numa escala de importância. É uma perspectiva comum a uma grande variedade de posturas éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações e capacidades humanas, particularmente a racionalidade. Embora a palavra possa ter diversos sentidos, o significado filosófico essencial destaca-se por contraposição ao apelo ao sobrenatural ou a uma autoridade superior.

 
 A razão pela qual digo que não somos humanistas concentra-se em grande parte ao segundo parágrafo, no que se refere a uma negação de uma autoridade superior.
 Sem mencionar é claro, meus pontos de vista contrários ao antropocentrismo, posso dizer que , muito embora a priori , muitos de nós descordem veementemente desse posicionamento, podemos perceber traços dele imbutidos em nossas rotinas e em nossos pensamentos mais íntimos.
  Quando nossos egoísmos nos impedem de abrir mão de algo em benefício de outrem, o humanismo está presente. Quando lutamos muito mais por obter nossos direitos do que para cumprir nossos deveres, então, podemos perceber.

       Tenho que dizer-lhes que SIM, nós temos alguém que é imensuravelmente mais poderoso e capaz, justo e eficaz do que nós, entre outros atributos incomunicáveis. Nosso Jesus, embora Filho de Deus, não agiu com arrogância:

 
  "Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus,

o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens;e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. "    Filipenses 2: 5-8


 Mediante a isso, parece-me que não preciso dizer muitas outras palavras. O Cristo, nosso Salvador, humilde de coração e em ações. Existe alguma razão plausível para que não façamos nós o mesmo?


Pense Nisso! 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Súmula de um Recomeço.

  J. Karen



E me pego pensando que seria útil escrever sobre isso. Que talvez, mais alguém nesse imenso mundo sinta desse jeito, pense desse jeito.
  É necessário recomeçar, partir de um ponto que talvez não seja o início de tudo, mas sim, uma oportunidade de mudar algumas coisas que já não funcionam tão bem como antes, e sacrificar algumas vontades para o bem comum.

 Dificilmente eu saberia dizer como fazer isso, se não estivesse aqui escrevendo. No entanto, parece-me que o processo varia um bocado de pessoa pra pessoa, e não dá pra fornecer nenhuma instrução muito exata.
  O que posso dizer é: coragem e determinação. Coragem para se afastar do que faz mal, determinação para prosseguir  sem olhar para o que ficou lá atrás.


 Com Amor & Valor, J. Karen
 

sábado, 18 de setembro de 2010

Reparando e Aparando nossos erros.

   Por  J. Karen



A vida vai acontecendo. De fato, em certos momentos a gente nem se dá conta de que estamos acontecendo junto com a vida, e que estamos deixando marcas nas vidas das pessoas enquanto elas deixam marcas nas nossas.

Parece quase que automático mas posso comparar nossas vidas a uma roupa sendo costurada. Isso mesmo. Um simples ponto errado ou torto, muda todo o curso da costura, e pode tornar o trabalho final frustrante ou imperfeito.
  
Ainda analisando deste modo, ninguém costura uma roupa de forma desleixada e desatenciosa ( pelo menos não quando tem a perfeição por objetivo). Aquelas pessoas que já consturaram algo em sua vida, ainda que um simples botão, compreenderão este conceito com mais facilidade. Assim sendo, se você nunca costurou nada, essa seria uma boa oportunidade para fazer um teste.
 
Voltando ao nosso raciocínio inicial, o que estou querendo dizer é que, não dá pra deixar os pontos erradas sem consertá-los, e obter sucesso no final. No entanto, para "aparar" os pontos, é necessário reparar neles, percebê-los. É um processo que leva tempo, e dá trabalho. Não dá pra desfazer aquele único ponto errado na costura, sem desfazer os que vieram depois dele. É necessário medir com cautela, averiguar os espaçamentos, descobrir aonde ocorreu a falha principal e refazer com cautela o ponto defeituoso.
   Assim também parece ser a nossa vida. Quando algo ocorre terrivelmente errado, e os outros acontecimentos vão seguindo uma queda em cadeia, é necessário parar e avaliar aonde erramos, e o que pode ser feito para aparar a linha que sobrou, o elo que destruiu nossos sonhos, nossas virtudes, nossos melhores sentimentos. Pode não ser o jeito mais fácil, mas é o jeito certo de fazer as coisas.

Que Deus nos dê coragem!

domingo, 12 de setembro de 2010

Aprendendo com José

    Por  J. Karen



"  Entretanto, ela instava com José dia após dia; ele, porém, não lhe dava ouvidos, para se deitar com ela, ou estar com ela.

 Mas sucedeu, certo dia, que entrou na casa para fazer o seu serviço; e nenhum dos homens da casa estava lá dentro.
 Então ela, pegando-o pela capa, lhe disse: Deita-te comigo! Mas ele, deixando a capa na mão dela, fugiu, escapando para fora."  Gênesis 39:10,11,12


  Ainda hoje, tantos anos depois, quando leio essa história, ela mexe um bocado comigo. É uma história forte, um exemplo muito expecífico. E eu fico sempre com a mesma pergunta na cabeça: "Como é que ele conseguiu fazer isso?  Quero dizer, a menos que ele não fosse humano, não existe a possibilidade de ele ser absolutamente indiferente à mulher de Potifar.
  O texto não diz. Talvez, isso não faça diferença aqui. Por que? Porque a mensagem central aqui é:  obediência incondicional.
José não tencionou analisar a situação ou amenizar a gravidade de uma provável atitude. Ele SABIA que aquilo desagradaria ao Senhor, e isso já bastava.
  Fico imaginando seriamente o que teria ocorrido se José agisse com nós. Se ele ficasse ali, argumentando com o pecado ao invés de fugir dele.
  A atitude de José, pode ser um exemplo muito sério para nós. Existem momentos em que fugir é a melhor opção, mesmo não sendo a única. Você pode ficar e cair, ou pode fugir. Fugir do pecado, fugir de si mesmo.
  Então analisando essa questão, posso chegar a uma triste conclusão. Não resistimos às tentações por um simples e fatal motivo: Porque não queremos!

  Não evitamos as situações de risco, não preservamos nossos sentimentos para as ocasiões certas. Tropeçamos nas pedras do caminho, porque não olhamos para frente, para o alvo. Somos crianças distraídas, que se perdem desvendando nuvens.
  E é por isso que o nosso Senhor nos pega pela mão e nos conduz. Obrigada Jesus.


  E Lembre-se, sobre tudo o que tens que fugir, fuja de si mesmo.

  Com Amor & Valor, J. Karen


 



Encontrando-se com a vontade de Deus.

 
      Por  J. Karen
 


Muitas oportunidades poderíamos ter, tal e qual realmente temos dia após dia. Vizualizamos com certa facilidade nossos sonhos e desejos mais internos. De certa forma, o que nos parece grandioso demais é trazido para bem perto das nossas realidades, uma vez que o cérebro humano é dotado de grandes capacidades criativas.
  Imbuída dos meus próprios argumentos favoráveis, eu poderia mesmo encontrar boas maneiras de conseguir coisas que quero, ainda que arbitrariamente. Porque no tocante às nossas vontades, fica tudo um tanto quanto desgovernado, bagunçado e sem controle. É perceptível que temos dominado muito pouco nos egos. Parece-me que a auto-satisfação tornou-se uma regra em nossas vidas ( e quando digo 'nossas' estou falando muito mais de mim do que de você, caro leitor ).
 
   Embora eu guarde aqui dentro, sensações e desejos, ando negligenciando o auto-controle, e quando se brinca com sentimentos humanos, é grande o risco de sair perdidamente machucado. Não vale à pena, não vale o risco.

 Quando estou aqui, e olho para o alto, posso vê-lo ao meu lado. Encontro-me com a vontade perfeita e agradável, que deve ser buscada e vivida a cada dia. Só então tenho vontade verdadeira de viver aquilo que aprendo, viver aquilo que canto, sentir aquEle que vive e me vê.

  E quando nada estiver bem, fuja de si mesmo.



   Com Amor & Valor, J. Karen

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Estamos Prontos?

                                                                                  Por  J. Karen
 





Estamos prontos? Para protestar contra o modo como nosso Cristianismo vem sendo tratado? Estamos prontos para defender nossas crenças de forma clara e incisiva? Estamos prontos para revitalizar igrejas doutrinando novos membros?
   Não sei se tenho a resposta. Mas sempre que percebo alguém querendo mudar algumas coisas e propondo outras, fico me perguntando se não seria melhor que ele se calasse. Fica mesmo uma dúvida no ar. Melhor dizer sem convicção ou não dizer nada?
   Algunms diriam-me que a intenção é o que importa, mas ainda assim, eu teria dúvidas. No tocante a vidas humanas, a destinos e principalmente à Palavra de Deus, será mesmo que o que vale é a intenção? Temos visto por aí um punhado de "bem intencionados" que só aprontam. E aprontam mesmo tendo boa intenção. Não me refiro com isso aos calhordas que manipulam convenientemente a si próprios o Evangelho. Refiro-me a outras pessoas que, por maior que seja a " boa intenção", não possuem preparo para certos temas. Temos vídeos, temos pregações, temos literatura ruim, que provam o quanto o nosso povo anda despreparado.

  Os pais amorosos desejam o melhor para seus filhos. Medicina, Direito, Engenharia. Dificilmente você verá um pai empreendedoramente cristão, satisfeito em ter um filho seminarista. Seminário passou a ser coisa obsoleta, hobby, ou coisa que o valha. O sujeito passa cinco anos em um curso de Engenharia, constrói sua vida, alcança estabilidade, e então, quando se aposenta, decide que é hora de dedicar um tempinho à Deus, afinal já não resta tanto tempo assim.

  Então acredito mesmo que a pergunta seja apropriada. Estamos prontos para preparar? Essa geração nos aguarda. Estaremos úteis e prontos, ou inúteis e obsoletos?

  Dízimos à parte, não dê o resto do seu tempo para Deus.
  Ele nunca deu o resto de nada para você.

 Pense Nisso!

Desabafo

    Por  J. Karen





  Pra ser sincera, comecei esse texto, sem saber o que escrever. Na verdade, continuo sem saber. Só senti de repente uma necessidade urgente de escrever algo, pra desabafar coisas que não posso desabafar, e revelar segredos que jamais revelarei. É um jeito estranho de colocar as coisas. A gente se percebe escrevendo sobre absolutamente nada, tal e qual uma abstração tola.
  Tudo uma grande bagunça aqui dentro desse espaço vazio de mim. Eu sinto as coisas tão espessas, tão misturadas que não consigo diferenciar o que é real, e o que só acontece nos meus sonhos bobos. Não queria escrever sobre mim. Acho banal. Fica aquela sensação de vitrine dos meus sentimentos, me sinto exposta, violada.
    O Deus que me vê não se assusta nem se surpreende com as coisas terríveis de que sou capaz. Mas Ele as vê. Vê cada uma dessas coisas, sentimentos e pensamentos que me invadem a mente e que são ocultados pelo meu moralismo extremo. Muito mais do que um verbo passivo, ELe está lá. Em cada momento odioso do meu caráter duvidoso, Ele está presente. Eu posso sentir essa presença se refletindo na minha vergonha, na minha culpa, e até mesmo nas minhas vãs tentativas de parecer mais agradável e boa.

    Não posso virar as costas para isso. Ele me chama. Ele me atrai para perto, para longe de mim mesma, onde corro mais perigo. Eu tenho exemplos a dar. Preciso do maior exemplo que já existiu. Sempre corro para ELe. As vezes sangrando, as vezes fraca demais para qualquer palavra. E aqui, nesse mesmo silêncio, Ele apenas me vê, e isso já me consola.


Então, era isso.