Por J. Karen
Estamos prontos? Para protestar contra o modo como nosso Cristianismo vem sendo tratado? Estamos prontos para defender nossas crenças de forma clara e incisiva? Estamos prontos para revitalizar igrejas doutrinando novos membros?
Não sei se tenho a resposta. Mas sempre que percebo alguém querendo mudar algumas coisas e propondo outras, fico me perguntando se não seria melhor que ele se calasse. Fica mesmo uma dúvida no ar. Melhor dizer sem convicção ou não dizer nada?
Algunms diriam-me que a intenção é o que importa, mas ainda assim, eu teria dúvidas. No tocante a vidas humanas, a destinos e principalmente à Palavra de Deus, será mesmo que o que vale é a intenção? Temos visto por aí um punhado de "bem intencionados" que só aprontam. E aprontam mesmo tendo boa intenção. Não me refiro com isso aos calhordas que manipulam convenientemente a si próprios o Evangelho. Refiro-me a outras pessoas que, por maior que seja a " boa intenção", não possuem preparo para certos temas. Temos vídeos, temos pregações, temos literatura ruim, que provam o quanto o nosso povo anda despreparado.
Os pais amorosos desejam o melhor para seus filhos. Medicina, Direito, Engenharia. Dificilmente você verá um pai empreendedoramente cristão, satisfeito em ter um filho seminarista. Seminário passou a ser coisa obsoleta, hobby, ou coisa que o valha. O sujeito passa cinco anos em um curso de Engenharia, constrói sua vida, alcança estabilidade, e então, quando se aposenta, decide que é hora de dedicar um tempinho à Deus, afinal já não resta tanto tempo assim.
Então acredito mesmo que a pergunta seja apropriada. Estamos prontos para preparar? Essa geração nos aguarda. Estaremos úteis e prontos, ou inúteis e obsoletos?
Dízimos à parte, não dê o resto do seu tempo para Deus.
Ele nunca deu o resto de nada para você.
Pense Nisso!
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